Eu preciso ser internada. Tive uma overdose de sentimentos. Você se tornou a droga mais procurada, a melhor, a única. O resto virou totalmente INTRAGÁVEL. Eu preciso te fumar. Te cheirar com canudinho, te colocar dentro de um saco e chupar por um buraquinho feito pelo dente. Eu preciso te injetar nas minhas veias, te transformar em um comprimido e ter 1000 alucinações com você.
O teu cheiro faz a tua presença. E me tornei escrava desse hábito - trazer-te para perto de mim. Só pra você me fazer rir como uma criança boba num circo. Só pra te fazer dormir e ficar te assistindo. Só pra te morder e sentir teu sabor tão vicioso. VICIOSO.
Te procuro frenética pelos cantos. Procuro te encontrar. Quero me embriagar com a tua voz, que soa tão de mansinho no meu ouvido. Ai! Eu fico toda arrepiada.
E esse tum-tum descompassado aqui dentro precisa te gastar. Abstinência causa dor. Minha pele queima quando preciso assim de você. E aí só o sangue apaga esse fogo.
Fechar os olhos, imaginar-te aqui, me fazendo carinho como só você demonstra saber. Me deixando doida, NECESSITADA de você.
Ao me olhar no espelho é impossível me reconhecer. A diferença que você causa em mim é gritante. Às vezes acho que enlouqueci. Te vejo aqui, te vejo nas ruas, te vejo nos bares, nas festas, na televisão... Será você ou esse seu fantasma que teima em me assombrar?
E agora, mais uma vez, sinto teu cheiro chegar. Pra me subordinar, me subornar, me submeter, me escravizar. Ele vem de mansinho e penetra pelos meus poros como quem arromba uma porta. E que pergunta insistente essa de ‘como decorei tão rapidamente teus traços’, se duvidar sei até mais do que você... Mesmo só com poucos momentos que se passaram em segundos, na velocidade do som ou na velocidade da luz, eu apreendi tua imagem tão marcante.
Arde sentir teu nome marcado a ferro, carimbado sem piedade no meu corpo. Tento me tratar porque, apesar de eu odiar as drogas, elas gostam de me procurar para me alucinarem sem motivos, E você é a droga com mais efeitos colaterais que eu já vi. Vivo à tua falta, presença e a seus efeitos. Tento te esquecer, porque isso, de certa forma, me faz mal. Tento dormir, (apesar do medo de sonhar contigo) mas você se torna a minha insônia. Tento rir para me distrair, mas quando faço isso eu lembro, com tantas tentativas ridiculamente fracassadas, que sem você eu sou distímica.
O teu cheiro faz a tua presença. E me tornei escrava desse hábito - trazer-te para perto de mim. Só pra você me fazer rir como uma criança boba num circo. Só pra te fazer dormir e ficar te assistindo. Só pra te morder e sentir teu sabor tão vicioso. VICIOSO.
Te procuro frenética pelos cantos. Procuro te encontrar. Quero me embriagar com a tua voz, que soa tão de mansinho no meu ouvido. Ai! Eu fico toda arrepiada.
E esse tum-tum descompassado aqui dentro precisa te gastar. Abstinência causa dor. Minha pele queima quando preciso assim de você. E aí só o sangue apaga esse fogo.
Fechar os olhos, imaginar-te aqui, me fazendo carinho como só você demonstra saber. Me deixando doida, NECESSITADA de você.
Ao me olhar no espelho é impossível me reconhecer. A diferença que você causa em mim é gritante. Às vezes acho que enlouqueci. Te vejo aqui, te vejo nas ruas, te vejo nos bares, nas festas, na televisão... Será você ou esse seu fantasma que teima em me assombrar?
E agora, mais uma vez, sinto teu cheiro chegar. Pra me subordinar, me subornar, me submeter, me escravizar. Ele vem de mansinho e penetra pelos meus poros como quem arromba uma porta. E que pergunta insistente essa de ‘como decorei tão rapidamente teus traços’, se duvidar sei até mais do que você... Mesmo só com poucos momentos que se passaram em segundos, na velocidade do som ou na velocidade da luz, eu apreendi tua imagem tão marcante.
Arde sentir teu nome marcado a ferro, carimbado sem piedade no meu corpo. Tento me tratar porque, apesar de eu odiar as drogas, elas gostam de me procurar para me alucinarem sem motivos, E você é a droga com mais efeitos colaterais que eu já vi. Vivo à tua falta, presença e a seus efeitos. Tento te esquecer, porque isso, de certa forma, me faz mal. Tento dormir, (apesar do medo de sonhar contigo) mas você se torna a minha insônia. Tento rir para me distrair, mas quando faço isso eu lembro, com tantas tentativas ridiculamente fracassadas, que sem você eu sou distímica.
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