Oh, eu sinto tanta falta! Falta de algo que não sei. É como se aqui dentro de mim houvesse uma ausência forte do que não sei se já tive, não sei se existe, não sei se terei. É uma dor gritante, desesperada e aflita. É uma necessidade incontrolável e inexplicável do que eu nem sei se já vi.
Dói precisar de algo para sentir-se completo, dói ainda mais quando não se sabe exatamente o que lhe causa tanta dor. Não sei se é saudade, se é ferida, se é amor... Só sei que preciso, que me viciei em pensar em algo que não sei o que é, mas que tanta dor me causou.
Às vezes acordo assim, como se me conhecesse mais do que nunca, como se tivesse assassinado todo o meu orgulho e não lembrasse sequer das gotas de indiferença que ele deixou cair em meus braços. Acordo entendendo que eu não estou completa e que necessito urgentemente descobrir o que me falta, se é um alguém, se é um tempo, se é uma esperança, ou um sonho.
Às vezes eu acordo assim, como se me conhecesse mais do que nunca, e, por isso, sabendo que eu não sei nada sobre mim, não sei quem sou.
Não espere um final para esse texto, um final seria descobrir o que me falta, mas, pela imensa sinceridade com a qual escrevi essas palavras que não conseguem aparentemente se juntarem num laço, é óbvio que não é assim, escrevendo tão poucas frases, que encontrarei o meu eu. Nos textos a vida é muito bonita, ou muito feia, mas no sangue que corre dentro dos dedos, das mãos, da criação do escritor, a vida é tão real. Só que a realidade não surpreende nem atrai ninguém. Todos nós vivemos nos afogando da realidade, precisamos da nossa dose de surrealismo.
Dói precisar de algo para sentir-se completo, dói ainda mais quando não se sabe exatamente o que lhe causa tanta dor. Não sei se é saudade, se é ferida, se é amor... Só sei que preciso, que me viciei em pensar em algo que não sei o que é, mas que tanta dor me causou.
Às vezes acordo assim, como se me conhecesse mais do que nunca, como se tivesse assassinado todo o meu orgulho e não lembrasse sequer das gotas de indiferença que ele deixou cair em meus braços. Acordo entendendo que eu não estou completa e que necessito urgentemente descobrir o que me falta, se é um alguém, se é um tempo, se é uma esperança, ou um sonho.
Às vezes eu acordo assim, como se me conhecesse mais do que nunca, e, por isso, sabendo que eu não sei nada sobre mim, não sei quem sou.
Não espere um final para esse texto, um final seria descobrir o que me falta, mas, pela imensa sinceridade com a qual escrevi essas palavras que não conseguem aparentemente se juntarem num laço, é óbvio que não é assim, escrevendo tão poucas frases, que encontrarei o meu eu. Nos textos a vida é muito bonita, ou muito feia, mas no sangue que corre dentro dos dedos, das mãos, da criação do escritor, a vida é tão real. Só que a realidade não surpreende nem atrai ninguém. Todos nós vivemos nos afogando da realidade, precisamos da nossa dose de surrealismo.