Eu tentei. Deixei até o meu silêncio como pedido e introdução. Incentivo. Deixei o meu silêncio pós-lamento retórico, mas o consolo não veio. Ah, eu te dei a chance de me ajudar e você se calou.
Tão previsível – pensei. Eu realmente tinha esperanças de que você a boca abrisse e fizesse com que dela saísse uma daquelas frases que só os pais sabem dizer, mas... por que eu esperei isso logo de você?
Como poderei eu, um dia, dizer o que aprendi na vida com meus pais se vivo sozinha nessa multidão sonolenta que vive esperando para morrer? Nessa vida, ah... que falta você faz. Não a sua presença, pois dela estou convencida. Mas sim da sua mão no meu ombro, dizendo aonde pisar.
Tudo o que eu quis, foi ao menos um olhar. E você continuou vendo tevê.
Tão previsível – pensei. Eu realmente tinha esperanças de que você a boca abrisse e fizesse com que dela saísse uma daquelas frases que só os pais sabem dizer, mas... por que eu esperei isso logo de você?
Como poderei eu, um dia, dizer o que aprendi na vida com meus pais se vivo sozinha nessa multidão sonolenta que vive esperando para morrer? Nessa vida, ah... que falta você faz. Não a sua presença, pois dela estou convencida. Mas sim da sua mão no meu ombro, dizendo aonde pisar.
Tudo o que eu quis, foi ao menos um olhar. E você continuou vendo tevê.