Roteiro.

Errando de caneta, sem ter como apagar. Passando o corretivo, que ''apaga'', mas não tira aquela droga de lá. Desculpe, querido contato, mas não estou a fim de conversar. Quem sabe outro dia, bêbada, drogada. Quem sabe quando eu estiver controlada. Quem sabe quando eu parar de pensar neles e conseguir domar minha vida com rédeas independentes. Quem sabe quando eu estiver inconsciente. Ou talvez quando eu puder usufruir da minha própria companhia, sem preocupações, sem considerações, sem nostalgia.
Só há como passar para o próximo livro terminando o que você está lendo, o livro inteiro, não apenas o capítulo. Só há como passar inteiramente com a última página lida, não misture as coisas, não misture as páginas da vida. E deixe o que passou passar.
Por que a vida não é rascunho, não tem como apagar.
que merda é essa que eu estou escrevendo?
Eu quero falar com alguém, qualquer alguém, skype? Pode ser. Mas só se vier me surpreender, nada de gente conhecida.
É um delírio com loucura embutida.
merda.

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