INFERNO pessoal. à minha família.

Me diz como passar do inferno sem se machucar? Sem se queimar?
Me diz como aguentar a dor de sofrer por quem você tem que aceitar? De quem você não pode fugir. Me diz o que você faz quando te ignoram?
As músicas calmas me acalmam. Me fazem pensar no paraíso que elas cantam. E eu esqueço um pouco dos problemas. Um pouco não é o suficiente. Esquecer não é o suficiente. Nada é o sufuciente, nada que eu já tentei. Isso é o que fode.
Eu tento pensar nos sonhos, que um dia ainda realizarei, quando vocês brigam comigo. Eu tento esquecer e não lhes ouvir. Quando meio que esfregam na minha cara o valor que eu não tenho. Mas acho que os criei meio que baseados nos medos que tenho com vocês. Nos traumas e nos desejos menos ou mais íntimos que adquiri com a nossa convivência. Daí percebo que não tenho nada meu, meu de verdade, nem os sonhos caran, até eles envolvem vocês.
Eu digo que vou embora, como se fossem ligar. Como se não fossem só sentir falta da filha/irmã, nunca da Déborah. Mas eu não vou. E sei o porque. É por que eu, apesar de tentar gritar que os odeio, achando que isso me faria melhor de certa forma, os amo. E também por que tenho medo. Medo da sensação de não ter um canto pra voltar, quando cair na real e ver que a vida lá fora é barra pesada. Medo de não ter ninguém me esperando.
Eu não sou tão egoísta. Eu vejo que vocês também têm problemas. Não maiores, piores ou menores, problemas diferentes. Que também queriam ser compreendidos, amados e respeitados. Mas pra receber nos temos primeiro que dar.
Eu chego de mansinho. Tento falar baixinho. Tento ser gentil. Mas a sua indiferença me frustra. E acaba com qualquer atitude angelical minha. Vocês percebem minhas qualidades? Só os meus defeitos, eu sei.
O lance é não fazer família. Não juntar pessoas tão imcompatíveis. O que estraga na nossa relação é a convivência, não neguem.
Olhem para mim \o/, eu preciso do seu amor. Do seu cuidado, Do seu carinho. Eu preciso de bases, de exemplos, de apoio. Eu preciso tanto de vocês. A volta ao sofrimento é pior que a permanência, pq vc sabe que, enfim, pode se livrar. Mas perdeu o que lutou tanto para conseguir: a cura.como me sinto hoje? agora?cansada e triste por ter aprendido que amor é so ilusão cerebral.querendo morrer mas sussurrando euteamos à pessoas que me fazem mal. Eu choro de costas a eles, para eles não verem. Será que se eu fosse embora faria msm falta? Eu quis me cortar, o que não fazia há tempos. Eu quis cortar alguma palavra que definisse a minha vida agora. E de tanto pensar eu encontrei a palavra ideal: INFERNO... no braço esquerdo, bem grande.

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