Eu considero meio ridículo escrever algo meio que sobre/para alguém que nunca escreveria algo sobre/para mim. Mas esse meu blog costuma ser apenas particular, e só visitado quando mando o link de algum texto para alguém. Desse eu nunca manderei =x.
Você tem razão. Estamos nos apegando mesmo um ao outro. Eu não pensava nisso até você falar. Na minha cabeça nós tinhamos planos iguais. Apenas curtir, com alguém, outro alguém, ninguém... enfim, e depois voltar pra casa sem nenhuma pessoa especial para se preocupar com o que nós fizemos. Sem ninguém a mais para dar satisfações. Eu via que por ser assim, jamais nos sentiriamos presos e nos importariamos com os sentimentos do outro. Eu via que por ser assim, jamais passaria coisas na cabeça como 'ter uma súbita consideração acima da normal com o outro'. Mas, talvez, estejamos nos apegando mesmo.
Só que tudo já começa no começo: o 'jogo de conquista/sedução'. E fazê-la/lo é humanamente inevitável. Você andando pela casa sem roupa e eu andando apenas de toalha... você falando coisas interessantes para eu me interessar. Para te achar cabeça e maduro, sei lá. O pior é que você consegue. Eu fazendo massagem nos seus pés (talvez você não saiba, mas massagem nos pés tem um lado erótico). Enfim, fazendo diversas coisas para deixar o outro mais afim, e para ver sua cara de prazer depois.
Costumo dizer que a vida só tende a ficar mais engraçada a cada dia, mais divertidada a cada dia. Essa devia ser a ordem natural das coisas. Até uma certa idade que para de crescer e começa a diminuir essa graça toda que a vida tem. É como subir uma montanha e quando cehegar lá em cima, descer. Na minha opinião a adolescência é uma das melhores épocas. Você tem que ter consciência, mas todos sabem que você ainda é novo demais para saber tudo, para ter todo o juízo do mundo, e por isso ainda admitem alguns erros. E você tem coragem de provar coisas novas como nunca. De aproveitar antes que vá embora. De tragar o cigarro antes que ele queime todinho. Mas tudo isso só é possível com um mínimo do mínimo de liberdade.
Estar sozinho, em certas coisas.
E o fato é que ambos sabemos que não podemos nos apegar. Que isso não pode acontecer. De jeito nenhum. Mas você continua indo me buscar na escola quando dá, e continuamos ficando nos fds. Eu sinceramente queria continuar com tudo isso. Eu curto, saca?
Mas eu sei que, talvez, isso nos seja prejudicial. Então às vezes eu tento parar de te achar o cara. Só que eu vejo que tudo que você diz faz sentido, sempre. Que você sempre tem razão. Que sempre tem argumentos convincentes. Que entende sobre tudo que fala. E isso dá raiva, porque eu só queria que você fosse como os outros, idiota como os outros, pra eu poder colocar a culpa nisso quando algo der errado.
Você parece ler pensamentos. Ou parece ser um psicanalista formado ha anos, sei lá; você entende tudo e todos. Às vezes tenho medo, admito. E sei que por isso, e por pensarmos quase sempre igual, você deve estar com uma opinião dos fatos parecida com a minha.
Apesar de existir seu mundo e meu mundo, apesar de sabermos que eles mal se misturam. Que você tem os seus problemas e os seus afetos e eu os meus. De pouco em pouco algo começa a mexer nisso tudo que começa a se envolver mais. Se ilá.
O que faremos, caran? Por que isso talvez se torne algo pensável no futuro. E é melhor previnir do que remediar... como eu costumo citar.
Você tem razão. Estamos nos apegando mesmo um ao outro. Eu não pensava nisso até você falar. Na minha cabeça nós tinhamos planos iguais. Apenas curtir, com alguém, outro alguém, ninguém... enfim, e depois voltar pra casa sem nenhuma pessoa especial para se preocupar com o que nós fizemos. Sem ninguém a mais para dar satisfações. Eu via que por ser assim, jamais nos sentiriamos presos e nos importariamos com os sentimentos do outro. Eu via que por ser assim, jamais passaria coisas na cabeça como 'ter uma súbita consideração acima da normal com o outro'. Mas, talvez, estejamos nos apegando mesmo.
Só que tudo já começa no começo: o 'jogo de conquista/sedução'. E fazê-la/lo é humanamente inevitável. Você andando pela casa sem roupa e eu andando apenas de toalha... você falando coisas interessantes para eu me interessar. Para te achar cabeça e maduro, sei lá. O pior é que você consegue. Eu fazendo massagem nos seus pés (talvez você não saiba, mas massagem nos pés tem um lado erótico). Enfim, fazendo diversas coisas para deixar o outro mais afim, e para ver sua cara de prazer depois.
Costumo dizer que a vida só tende a ficar mais engraçada a cada dia, mais divertidada a cada dia. Essa devia ser a ordem natural das coisas. Até uma certa idade que para de crescer e começa a diminuir essa graça toda que a vida tem. É como subir uma montanha e quando cehegar lá em cima, descer. Na minha opinião a adolescência é uma das melhores épocas. Você tem que ter consciência, mas todos sabem que você ainda é novo demais para saber tudo, para ter todo o juízo do mundo, e por isso ainda admitem alguns erros. E você tem coragem de provar coisas novas como nunca. De aproveitar antes que vá embora. De tragar o cigarro antes que ele queime todinho. Mas tudo isso só é possível com um mínimo do mínimo de liberdade.
Estar sozinho, em certas coisas.
E o fato é que ambos sabemos que não podemos nos apegar. Que isso não pode acontecer. De jeito nenhum. Mas você continua indo me buscar na escola quando dá, e continuamos ficando nos fds. Eu sinceramente queria continuar com tudo isso. Eu curto, saca?
Mas eu sei que, talvez, isso nos seja prejudicial. Então às vezes eu tento parar de te achar o cara. Só que eu vejo que tudo que você diz faz sentido, sempre. Que você sempre tem razão. Que sempre tem argumentos convincentes. Que entende sobre tudo que fala. E isso dá raiva, porque eu só queria que você fosse como os outros, idiota como os outros, pra eu poder colocar a culpa nisso quando algo der errado.
Você parece ler pensamentos. Ou parece ser um psicanalista formado ha anos, sei lá; você entende tudo e todos. Às vezes tenho medo, admito. E sei que por isso, e por pensarmos quase sempre igual, você deve estar com uma opinião dos fatos parecida com a minha.
Apesar de existir seu mundo e meu mundo, apesar de sabermos que eles mal se misturam. Que você tem os seus problemas e os seus afetos e eu os meus. De pouco em pouco algo começa a mexer nisso tudo que começa a se envolver mais. Se ilá.
O que faremos, caran? Por que isso talvez se torne algo pensável no futuro. E é melhor previnir do que remediar... como eu costumo citar.


