Cabelos que não eram escovados havia dias. Unhas pintadas de vermelho, ruídas. Uma roupa para passar noites e noites usando. Helena, como todos uma hora, cansara da vida. E isso já tornara-se notório em sua face. Já não precisavam conhecê-la direito para perceber a sua reação pouco interessada a seus acontecimentos diários. Tudo perdera a graça. Tudo tornara-se comum. Não era tédio, era cansaço. Nem sempre depende de nós deixar a vida empolgante. O mundo não gira ao nosso redor. Tem sempre alguém, sempre algo envolvido.
Festas iguais, farras iguais, shoppings iguais, porres iguais. Vida sem sentido, sem propósito ou objetivo. Uma vida sem amor.
Helena estava deitada no chão do corredor, fumando gudang, ouvindo offline, e, pela janela, olhava as estrelas que começavam a cria tons no céu. O cheiro da fumaça em seu cabelo é que dava o toque sexy, a pela riscada por toda parte parecia uma galeria de pensamentos antigos, de seus ídolos musicais. Antigos e eternos, como os grandes cientistas do passado, com seus modelos atômicos e nomenclaturas, ou vilões da novela das 8 (quem ninguém suficientemente culto assiste, hoje em dia). Resolveu ,então, escutar algo diferente. Não músicas, e sim idéias.
Ligou o computador, procurou no Youtube alguma esntrevista ou documentário, de qualquer pessoa que falasse da rotina da vida, algo tão previsível, e dela própria, em si.
" A vida está aí, na dela, vivendo também. Acho que ela até gosta de nos manipular um pouco, quando está entediada. Às vezes nós a entretemos, tomamos atitudes, agimos por vontade nossa. Mas seu grande segredo é que tudo é um jogo de interesses. Dê o seu melhor à vida, que você receberá o melhor dela também. Tudo depende de você. Do seu ponto de vista, da sua força de vontade, da sua coragem de quebrar rotinas e barreiras, superar limites. Do seu dejeso de viver. Tudo depende de você. É meio clichê, não, é totalmente clichê, essa história de acreditar e lutar pelos sonhos, mas, na prática, funciona muito bem. Funciona acreditar no poder do desejo, da fé. Se você acha que a vida está monótona, a culpa é toda sua. Quem vive sua vida é você, quem faz suas escolhas também. Ninguém pode te obrigar a gostar de algo que não te atrai, você pode mudar. Mudanças sempre tornam a história mais saborosa, é como pôr caldo Knnor ou molho shoyo na vida. Conhecer coisas novas, ir para cantos diferentes, ouvir um ritmo pouco atual, praticar atividades que lhe são virgens. E quando tudo se tornar, mais uma vez, comum, mude. Remude. Você não tem limite de escolhas nesse jogo, o único problema é que você só tem uma vida. E mais uma vez, duplo sentido das coisas..."
Helena entendeu, aquilo era pra ela. Pra ela e pra qualquer outro eterno amante da loucura, da adrenalia, do gás d viver. Morgar em casa e não estar em um canto novo curtindo? Fala sério. Tudo novo, de novo.
Festas iguais, farras iguais, shoppings iguais, porres iguais. Vida sem sentido, sem propósito ou objetivo. Uma vida sem amor.
Helena estava deitada no chão do corredor, fumando gudang, ouvindo offline, e, pela janela, olhava as estrelas que começavam a cria tons no céu. O cheiro da fumaça em seu cabelo é que dava o toque sexy, a pela riscada por toda parte parecia uma galeria de pensamentos antigos, de seus ídolos musicais. Antigos e eternos, como os grandes cientistas do passado, com seus modelos atômicos e nomenclaturas, ou vilões da novela das 8 (quem ninguém suficientemente culto assiste, hoje em dia). Resolveu ,então, escutar algo diferente. Não músicas, e sim idéias.
Ligou o computador, procurou no Youtube alguma esntrevista ou documentário, de qualquer pessoa que falasse da rotina da vida, algo tão previsível, e dela própria, em si.
" A vida está aí, na dela, vivendo também. Acho que ela até gosta de nos manipular um pouco, quando está entediada. Às vezes nós a entretemos, tomamos atitudes, agimos por vontade nossa. Mas seu grande segredo é que tudo é um jogo de interesses. Dê o seu melhor à vida, que você receberá o melhor dela também. Tudo depende de você. Do seu ponto de vista, da sua força de vontade, da sua coragem de quebrar rotinas e barreiras, superar limites. Do seu dejeso de viver. Tudo depende de você. É meio clichê, não, é totalmente clichê, essa história de acreditar e lutar pelos sonhos, mas, na prática, funciona muito bem. Funciona acreditar no poder do desejo, da fé. Se você acha que a vida está monótona, a culpa é toda sua. Quem vive sua vida é você, quem faz suas escolhas também. Ninguém pode te obrigar a gostar de algo que não te atrai, você pode mudar. Mudanças sempre tornam a história mais saborosa, é como pôr caldo Knnor ou molho shoyo na vida. Conhecer coisas novas, ir para cantos diferentes, ouvir um ritmo pouco atual, praticar atividades que lhe são virgens. E quando tudo se tornar, mais uma vez, comum, mude. Remude. Você não tem limite de escolhas nesse jogo, o único problema é que você só tem uma vida. E mais uma vez, duplo sentido das coisas..."
Helena entendeu, aquilo era pra ela. Pra ela e pra qualquer outro eterno amante da loucura, da adrenalia, do gás d viver. Morgar em casa e não estar em um canto novo curtindo? Fala sério. Tudo novo, de novo.
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