Jogando fora minhas alienações.

Sabe quando tudo da errado?
Quando sua vida vira um inferno, de dor, de medo, de fracasso.....
Porque que toda vez isso acaba com o meu ar, não, não é uma metáfora. Porque eu paro de respirar, eu passo tão mal? Porque dói tanto perder você?
Eu sou insignificante. Pra eles dois. Pra eles três. Um, eu traí. O que menos mereceu traição eu trai, eu fui cruelmente sem coração, eu traí. Estúpido lado ninfomaníaco que me domina às vezes. Eu fui inconsequente, sem alma, sem pena. Outro, não me enxerga. Me evita, foge, me odeia. Ri, me ridiculariza, e contraria sempre que pode. Me pisa, me humilha. E eu sou louca por ele, infeliz, fugido do inferno pra me fazer sofrer. O outro é o maior motivo das minhas lágrimas agora. Quando eu finalmente conheci alguém super legal, que se encaixa na minha vida, que me completa por ser meu oposto, que me faz querer a presença, ai droga, que merda é definir tudo que eu sinto, mas ele me deixou. Ele simplesmente não me quer mais, e foi bem claro ao dizer que só como amiga vai me querer. Porque que isso sempre torna o chão escorregadio, as paredes móveis, faz tudo girar e faz o ar sumir? Porque dói tanto? E essa vontade de gritar? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
eu quero morrer. (engraçado, a gente SEMPRE quer morrer quando isso acontece; mas na verdade não é morrer, é se apagar até a dor passar. Eu quero me entupir de comprimidos até te esquecer, ligar o piloto automático até ver você indo embora de mim).
eu quero morrer,
nem que seja só por hoje, por um mês, por um tempo. As pessoas, os amigos, sumiram, cara, TODOS, cadê?
Não tem ninguém pra você quando você não tiver piadas a oferecer.
A dor é indescritível, e todos dizem que vai passar. FODA-SE, cara! Clarooo que passa, SEMPRE passa. mas... e enquanto não passa! Deus, quem disse que eu sou forte para suportar pela milésima vez? É sempre assim, devo ser muito insignificante mesmo porque eles sempre me deixam ou eu sempre mereço ser deixada.
Porque, Deus, na boa... se eu ainda tivesse coragem eu não iria usá-la pra esquecer todo esse disparate que é a minha vida não, eu ia usar para escrever uma carta de despedida.
Eu odeio me apaixonar, odeio evitar isso e não conseguir, odeio ser vencida por um sentimento tão supérfluo e tão ridículo que é o amor. Idiotas aqueles que morreram por isso. Sentimento desprezível.
Eu odeio ser um humano comum que obrigatoriamente e instintivamente ama!
Me sinto uma vampira que rouba a felicidade dos outros e transforma em tristeza, em solidão. Daí vem alguém e rouba de mim, 100 anos de perdão. Mas eu não vou te perdoar...
Eu só queria saber morrer até isso passar.