Isso dói, é como uma chicotada. Talvez seja auto-flagelação, ou uma flagelação qualquer.
Sempre fui muito realista, não acredito em magia de sentimentos. Acredito que eles existem por simples instinto.
Nunca fui besta pra ninguém, mas agora eu aceito até as humilhações e indiferenças que vêm dele. Isso é ridículo. Eu não sou assim. Não posso me submeter a um sentimento no qual nem acredito.
Estou me traindo.
Mas lembrar de tudo que foi e não volta, dói. De sentar na grama suja e olhar as estrelas com ele. De ver ele dormir pela webcam, e dos beijos repetidos. Ai, como eu queria ter dado nele um último beijo decente. E como eu queria voltar no tempo e fazer tudo diferente. Tratá-lo melhor, ter mais consideração. Dar o valor que eu nunca dei aos poucos momentos que estive ao seu lado.
As pessoas dizem para a gente, os idiotas que sofrem por amor, usar as lembranças de um jeito bom. Lembrar só das coisas boas, deixar para trás as coisas ruins. Elas não sabem; isso só funciona quando a paixão já passou. Quando só resta a doce admiração e saudade. Quando a paixão é quente, presente, o único desejo é transformar as lembranças em futuro, nem que se repitam. Só se quer viver com o alguém.
E olhar a tua boca e não poder te beijar. Saber o quanto eu te adoro e te ver me tratando tão mal. Mutilação. Eu só queria me anestesiar até ver o teu fantasma se esvair. Já que comprovei que não posso mais ter a tua paixão. Eu fiz a maior merda do Mundo, eu tive a oportunidade de ter você e fui muito otária. Agora não resta nada. Você entrou na minha vida, mudou tudo e agora quer ir embora. Vai, crava qualquer objeto cortante no meu peito, eu preciso te odiar. Eu preciso mesmo te odiar. Mas não me faça te odiar, isso me faria sofrer o dobro.
Eu deveria ter a resposta: Porque não quero fazer mais nada além de chorar? Choro na rua, na classe, no ônibus, nas tuas costas, choro em qualquer lugar. Porque eu só quero te ter? Ou morrer...
Me imbriaguei com você, enquanto essa ressaca não passar vou definhar, não quero nem comer.
Acho que vou cortar teu nome no meu corpo, meu mural.
Vai que isso funciona como das últimas vezes. Os últimos nomes nele me fazem refletir sobre o que eu realmente sentia. É como um documento, uma foto do amor que me atravessou. E eu sei que é assim, como você me falou uma vez... "O amor é engraçado, quando paramos de amar, achamos que nunca amamos. "
Eu não vou esquecer de você, nem que para provar ao meu amanhã eu tenha de cortar seu nome bem fundo como prova do que hoje eu sinto. E para lembrar que essa parada de amor só fode. Para não esquecer de não se deixar levar, não se deixar conquistar.
Para não esquecer de não cair na armadilha do amor.
Sempre fui muito realista, não acredito em magia de sentimentos. Acredito que eles existem por simples instinto.
Nunca fui besta pra ninguém, mas agora eu aceito até as humilhações e indiferenças que vêm dele. Isso é ridículo. Eu não sou assim. Não posso me submeter a um sentimento no qual nem acredito.
Estou me traindo.
Mas lembrar de tudo que foi e não volta, dói. De sentar na grama suja e olhar as estrelas com ele. De ver ele dormir pela webcam, e dos beijos repetidos. Ai, como eu queria ter dado nele um último beijo decente. E como eu queria voltar no tempo e fazer tudo diferente. Tratá-lo melhor, ter mais consideração. Dar o valor que eu nunca dei aos poucos momentos que estive ao seu lado.
As pessoas dizem para a gente, os idiotas que sofrem por amor, usar as lembranças de um jeito bom. Lembrar só das coisas boas, deixar para trás as coisas ruins. Elas não sabem; isso só funciona quando a paixão já passou. Quando só resta a doce admiração e saudade. Quando a paixão é quente, presente, o único desejo é transformar as lembranças em futuro, nem que se repitam. Só se quer viver com o alguém.
E olhar a tua boca e não poder te beijar. Saber o quanto eu te adoro e te ver me tratando tão mal. Mutilação. Eu só queria me anestesiar até ver o teu fantasma se esvair. Já que comprovei que não posso mais ter a tua paixão. Eu fiz a maior merda do Mundo, eu tive a oportunidade de ter você e fui muito otária. Agora não resta nada. Você entrou na minha vida, mudou tudo e agora quer ir embora. Vai, crava qualquer objeto cortante no meu peito, eu preciso te odiar. Eu preciso mesmo te odiar. Mas não me faça te odiar, isso me faria sofrer o dobro.
Eu deveria ter a resposta: Porque não quero fazer mais nada além de chorar? Choro na rua, na classe, no ônibus, nas tuas costas, choro em qualquer lugar. Porque eu só quero te ter? Ou morrer...
Me imbriaguei com você, enquanto essa ressaca não passar vou definhar, não quero nem comer.
Acho que vou cortar teu nome no meu corpo, meu mural.
Vai que isso funciona como das últimas vezes. Os últimos nomes nele me fazem refletir sobre o que eu realmente sentia. É como um documento, uma foto do amor que me atravessou. E eu sei que é assim, como você me falou uma vez... "O amor é engraçado, quando paramos de amar, achamos que nunca amamos. "
Eu não vou esquecer de você, nem que para provar ao meu amanhã eu tenha de cortar seu nome bem fundo como prova do que hoje eu sinto. E para lembrar que essa parada de amor só fode. Para não esquecer de não se deixar levar, não se deixar conquistar.
Para não esquecer de não cair na armadilha do amor.