média aritmética

sexta-feira, outubro 30 3:17 PM postado por debs
Perdida, a mente vaga infinitamente
Na vaga deixada no infinito dos meus olhos
Perdidamente, a mente se finita,
a mil por hora para trás...
como vieste e mudaste,
o universo, ampliaste,
em um segundo e nada mais.


A vida fora do corpo
Desembarca neste porto.
Vem e vai, vai e retorna.
A água na pele, ainda morna,
Seca, morre, esfria.
E sinto o gosto do aborto,
o meu futuro... quase morto,
afundando como bigorna
no lago de lágrimas que já se forma
nessa minha vida vazia.
E que os remadores venham
e remem, remem as dores
E que as ondas me tragam companhia.

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