Jogando fora minhas alienações.

Acho sim, uma hora ele vai acordar.
Que somos nós? Que temos a ver? Que sinônimos meus há em você?, que seus há em mim?
Viesse, eu estava morrendo de vontade de abrir os braços e te receber com todos os cuidados. Mas não vieste, e não que eu te culpe, é que eu percebi que nada nos manterá.
"Faltou amor no amor?, gastou-se amor no amor?, fartou-se o amor?"
não, viveríamos de amor, nós sim tínhamos/temos mantimentos amorosos para muitas tempestades. Os quais os furacões não podem levar. As flechas não encontram, não maculam, e nem a erosão recolhe.
Ah, mas não é isso não.
é que eu sou só uma ilusão.
Um reflexo refratado que te confunde.
Fui parar na tua janela.
Mas vai, fica com ela... fica com qualquer uma, qualquer um.
Esse dom de amar não aproxima, não cura mal algum.
Vai, suba-me boiando sob a pele, vai saindo aos poucos, de leve, de mansinho.
Eu aumento o volume para que nem meus pensamentos falem, eu sumo do meu ninho.
Vai, vai logo, não vou e nem quero te atrasar.
se amar é abrir mão, então "eu desconfio que o nosso caso está na hora de acabar".
Embora eu ame você, nossa, como eu amo e quero você...

"Pois tu podes amar a outra mais do que te amo, mas nunca poderás ser mais amado". - Pedro Lyra.